Portal Making Of

SOS Santa Catarina

SOS Santa Catarina
By Pixabay

O setor produtivo catarinense está fazendo campanha para chamar atenção do Governo para as necessidades urgentes das rodovias. Será que isso significa que as reuniões regadas a um bom coffee break ou a um menu incrementado para apresentação de planos de governo podem não ter tido um retorno eficiente ao longo dos anos?

O Presidente Jair Bolsonaro anunciou o parco investimento de R$ 997 milhões destinados a obras por todo o país e em vários estados, mas sem nenhuma obra contemplada para Santa Catarina. Enquanto isso, segue o esforço dos empresários catarinenses, numa campanha liderada pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), para chamar a atenção para as necessidades urgentes de manutenção, conservação e ampliação das rodovias.

O grito justo dos empresários para as condições precárias das rodovias ecoou na sede administrativa do Governo Catarinense e levou a assinatura de um convênio de cooperação técnica entre o Ministério da Infraestrutura. O convênio tem o objetivo de acelerar obras de duplicação na BR-470 e em mais três rodovias federais que cortam o estado, mas o dinheiro vai sair dos cofres do Estado não do Governo Federal. Pelo acordo, o governo estadual repassará ao governo federal, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), R$ 465 milhões para aplicação em quatro rodovias: a BR-470 receberá R$ 300 milhões; a BR-163, R$ 100 milhões; a BR-280, R$ 50 milhões; e a BR-285, R$ 15 milhões. A transferência recebeu aval da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc).

Ao que parece nem sempre o apoio político se reverte em ações concretas para uma causa ou necessidade, mesmo que isso seja para gerar mais riquezas para o Estado e, consequentemente, mais impostos para o Governo. Santa Catarina é o estado onde o presidente Jair Bolsonaro conquistou mais votos, em relação aos outros estados, com a margem de 65.82% dos votos. Na prática o “compromisso de campanha” nem sempre se reverte em ações de um Governo eleito, de um deputado ou senador, por isso atenção redobrada na definição das pautas e dos apoios políticos para as próximas eleições, pois nem sempre o sorriso pré-eleitoral é o mesmo pós-eleição e, na lista de prioridades dos eleitos, o setor produtivo catarinense pode ficar de fora.

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

Compartilhe esses posts nas redes sociais:

cesta básica, verduras, cebola, abóbora,

De olho nos preços e no imposto de renda

Prepare o bolso! A variação de preço nos produtos da cesta básica pode ultrapassar 300%, sobre o imposto de renda para quem recebe 1,5 salários-mínimos e exportação recorde. Na coluna de janine Alves

Foto: Fernando Haddad (ministro da Fazenda) e Marina Silva, (Ministra do Meio Ambiente) no World Economic Forum, em Davos na Suiça / Crédito: reprodução.

O Brasil voltou!

O Fundo Monetário Internacional se colocou à disposição para auxiliar o Brasil na escolha de uma âncora fiscal “crível” e “sustentável” e a volta do Brasil ao cenário internacional. Na coluna de Janine Alves

Aceno positivo do mercado

O mercado parece ter gostado da indicação de Simone Tebet (MDB) para o Ministério do Planejamento e Orçamento. Veja quais as tendências da bolsa de valores e do dólar na coluna de Janine Alves

As prioridades de SC definem o tom da conversa

Décio Lima, presidente estadual do PT, tem importante conversa com o Presidente Lula; Jorginho assume com secretariado incompleto; vereador premiado, prepare o bolso para os aumentos e outras notícias que movimentaram a semana na Coluna de Janine Alves

Destaque da semana: Ano novo, mudanças à vista

Mudanças no PIX a partir de 2 de janeiro. Consequências do fim da desoneração dos combustíveis. Alternativas para a geração de energia. 25 anos cooperando. Presentes para o verão. Jogando para a platéia. Made in SC. Na coluna de Janine Alves dessa semana

Destaque da semana: Saída pela porta dos fundos

Em retribuição aos 58.206.322 votos e ao apoio incondicional dos seus apoiadores, o Presidente deveria cumprir o protocolo e sair pela porta da frente, mas optou por abandonar o barco antes do término do mandato. Na coluna de Janine Alves

Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB)

Decisão acertada

Decisão acertada. Geralmente o papel dos “vices” é secundário nos Governos, não raro ocupam apenas um cargo com pouca chance de protagonismo e sem poder