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Balanço 2023: entre desafios e perspectivas

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasi/Arquivo

O cenário econômico brasileiro em 2023 reflete avaliação positiva do governo Lula e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com conquistas em diversas áreas. Destaca-se, em especial, o crescimento econômico do país, atingindo 4,5%, conforme projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), representando o melhor desempenho desde 2010.

Outro indicador com resultado positivo está relacionado a queda da inflação, evidenciada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que encerra 2023 em 5,2%, o menor patamar desde 2020. Paralelamente, o desemprego registrou uma significativa redução, no terceiro trimestre de 2023, a taxa de desemprego no Brasil registrou queda, atingindo 7,6%, conforme dados do IBGE, marcando o nível mais baixo desde 2015. Tais resultados são interpretados como um indicativo de que as políticas adotadas pelo governo Lula estão alinhadas com os interesses econômicos do país.

Em 2023, o Brasil registrou um crescimento do PIB, alcançando 3%, segundo projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), representando o melhor desempenho econômico do país desde 2010. Esse avanço significativo foi impulsionado por diversos fatores, entre eles a recuperação da economia mundial, que aumentou a demanda por produtos brasileiros, as medidas implementadas pelo governo federal para estimular a economia, destacando-se o Programa de Microcrédito Digital, e as condições climáticas favoráveis que beneficiaram a produção agrícola. O setor que se destacou foi o agronegócio, com um crescimento  de 12,5%, seguido pelo setor de serviços, que apresentou uma expansão de 8,5%. A indústria e a construção civil também contribuíram positivamente, com crescimentos de 6,5% e 7,5%, respectivamente.

O Brasil chega a dezembro de 2023 como a nona maior economia do mundo, ultrapassando o Canadá e México. O Brasil subiu duas posições no ranking em relação a 2022, quando ocupava a 11ª posição. A Rússia, que ocupava a 10ª posição em 2022, caiu para a 11ª posição devido à invasão da Ucrânia, que afetou a economia russa. O México subiu uma posição no ranking, enquanto a Coreia do Sul, a Indonésia e a Austrália mantiveram suas posições.

Posição País PIB (US$ trilhões)
1 Estados Unidos 25,3
2 China 19,6
3 Alemanha 4,2
4 Japão 4,1
5 Reino Unido 3,2
6 Índia 3,1
7 França 2,9
8 Itália 2,8
9 Brasil 2,13
10 Canadá 2,12
11 Rússia 1,86
12 México 1,81
13 Coreia do Sul 1,74
14 Indonésia 1,64
15 Austrália 1,63

Fonte: FMI

A taxa Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira, encerrou 2023 em 11,75% ao ano. A expectativa do mercado é que a Selic continue a cair em 2024, chegando a 9% ao ano. Essa expectativa é baseada em uma série de fatores, incluindo a queda da inflação, que deve ficar em 3,87% em 2024, segundo projeções do IBGE, a desaceleração da economia global, que deve reduzir a demanda por crédito, e a expectativa de uma safra recorde de grãos no Brasil, que deve reduzir os preços dos alimentos.

Entretanto, o destaque do ano recai sobre o Ibovespa, índice da bolsa de valores brasileira, a B3, que encerrou 2023 em uma ascensão de mais de 19%, atingindo o pico histórico de 134.193,72 pontos. Esse avanço foi motivado por diversos fatores, incluindo a normalização da política monetária, a melhoria nas perspectivas do crescimento global e a valorização das commodities, impulsionando as empresas exportadoras. Contudo, essa alta não se deu sem turbulências, evidenciando uma volatilidade acentuada ao longo do ano.

Em suma, o desempenho da bolsa de valores brasileira em 2023 foi robusto, porém, a volatilidade permanece como uma variável a ser monitorada em 2024. A inflação, apesar de desacelerar, mantém-se em um patamar elevado, enquanto o desemprego, embora em declínio, persiste em níveis consideráveis. A taxa Selic, em tendência ascendente, poderá ensaiar uma reversão no próximo ano.

Os desafios para o próximo ano incluem a continuidade da desaceleração inflacionária, a redução do desemprego e a manutenção do ritmo de crescimento econômico. Nesse contexto, as políticas monetárias e fiscais, juntamente com o desfecho das questões políticas internas, serão determinantes para a trilha que a economia brasileira seguirá em 2024.

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