A aposta é do Instituto Collaço Paulo num projeto que traz ao público uma coleção de artes com obras icônicas do passado para jogar luz no que pode ser mais humano. Uma oportunidade como poucas de acesso à arte que ajuda a explicar o mundo em diferentes dimensões, afinal tudo está dentro de um mosaico variado de temas, épocas, técnicas e beleza. Com essa convicção, surge em Florianópolis uma iniciativa inédita que promete mudar o panorama institucional das artes visuais na Capital. No dia 30 de julho, sábado, na Rua Desembargador Pedro Silva, 2.568, em Coqueiros, abre o Instituto Collaço Paulo – Centro de Arte e Educação – com a exposição “Mais Humano: Arte no Brasil de 1850-1930”, assinada pela curadora-chefe Francine Goudel.
Entidade privada, sem fins lucrativos, fundada em 2022, além de guardar a Coleção Collaço Paulo, de Jeanine e Marcelo Collaço Paulo, quer promover a arte e a cultura por meio de programas de cunho educativo. O casal dedica-se há cerca de 40 anos à aquisição e conservação de um acervo que se concentra na representatividade dos artistas brasileiros do século 19 e dos catarinenses do século 20, abrangendo trabalhos de distintos períodos históricos, diferentes escolas, movimentos e estilos.
O cenário pandêmico e o isolamento social ajudam a clarificar o desejo de difusão do acervo com a criação de um espaço para realizar exposições e desenvolver ações educativas voltadas para as crianças com ênfase ao conhecimento das artes visuais e do colecionismo, entre outros temas.
O planejamento de atividades prevê exposições, ações educativas, palestras, ciclos de debates, cursos, grupo de estudos, um clube de colecionadores, encontros e parcerias com o bairro e a cidade.
A coleção Mais Humano fica aberta à visitação gratuita até janeiro de 2023.
CLÁSSICOS DE ADRIANA CALCANHOTO
Adriana Calcanhotto sempre deixa saudades quando passa por Florianópolis. Sabedora disso, ela não deixa a cidade fora dos seus roteiros de shows para não esticar a saudade. Adriana está voltando no próximo sábado, dia 30 de julho, com um show bem intimista e carregado de canções que o público adora cantar junto. No show, voz e violão e clássicos como “Esquados” e ‘Vambora” entre outros tantos em versões acústicas ou eletroacústicas. Adriana Calcanhoto se apresenta no Teatro do Centro Integrado de Cultura, às 21 horas. Show para mexer com os corações.
O NOVO SHOW DE MARCO AUDINO
Depois de uma pausa de três anos, o cantor e compositor catarinense Marco Audino volta aos palcos. Marco Audino é cantor, compositor e diretor teatral. Começou a carreira artística muito cedo e desde criança, inspirado pela família de músicos, começou seu envolvimento com a arte. Foi vocalista da banda STRYX, que marcou época no cenário nacional. Marco se formou como ator e participou de novelas, peças teatrais e cinema. Entre as novelas de maior sucesso estão Caminho das Índias e Vidas em Jogo, da Globo.
No novo show, vai mostrar músicas de sua autoria como Intimidade, O nosso amor, Do outro lado, entre outras. O show é todo produzido pelo próprio Marco Audino, que será acompanhado no palco pela banda formada por Lucca Diniz (seu filho) na guitarra, Victor Pradella na guitarra solo e Maurício Albatroz na bateria. O show será amanhã (28 de julho), às 20 horas, no Teatro da UBRO, no Centro de Florianópolis, dia em que Marco Audino comemora seu aniversário.
O CHEF DEU SHOW
Chamou muita atenção a parte da programação de gastronomia no Encontro Mundial das Cidades Criativas da UNESCO, em Santos, no litoral paulista. O encontro acabou no último final de semana e foram destaque as aulas-show de grandes nomes da cozinha brasileira e internacional. O representante de Floripa foi o Chef Narbal Correa, mas como ele mesmo se define, manezinho, pescador e cozinheiro. Acompanhado de uma equipe muito preparada, o Chef Narbal deu sua aula show sobre o preparo do camarão, mas com uma sabedoria própria da cozinha dos manezinhos, aproveitar tudo e não desperdiçar absolutamente nada do camarão. E a variedade de criações foi grande para ensinar e marcar a presença de Floripa no encontro da UNESCO.
NA LISTA DO TOP 100 KAZA
A arquiteta catarinense Carina Beduschi acaba de ser surpreendida com o anúncio do seu nome entre os 100 mais relevantes do mercado nacional. A relação é atualizada todos os anos pelo prêmio Top 100 Kaza, em parceria com associações de lojistas que avaliam a performance dos escritórios atuantes e escolhem projetos realizados por meio de um júri eleito. Formada pela Unisul em 2008, tem passagem pelo escritório de Débora Aguiar em São Paulo, onde aprendeu durante três anos a admirar ainda mais o trabalho da empresária, que comandava na época o maior escritório da América Latina. Como ela mesma relata, “fez valer cada dia de trabalho por lá”. Foi a carga que precisava para encarar uma carreira solo quando voltou à terra natal, Florianópolis.
“Temos que ter responsabilidade com o cliente, fornecedores e também com a natureza. Temos que honrar a matéria-prima que usamos em soluções assertivas e sempre que possível que permaneçam no decorrer dos anos. Arquitetura não é descartável, não é fast”, defende a arquiteta.
O FILHO DA SOJA
O artista catarinense Audrian Cassanelli acaba de abrir a exposição O Filho da Soja, na Fundação Cultural BADESC, em Florianópolis. A exposição, que foi selecionada no Edital 2022 da Fundação, é inédita e vem sendo preparada há mais de um ano pelo artista. “A mostra é um fragmento da minha pesquisa de mestrado em Artes Visuais junto à UFSM (Universidade Federal de Santa Maria), onde pesquiso o autorretrato fotográfico associado às ervas daninhas”, destaca o artista. Na primeira individual da carreira, vai apresentar 13 obras, uma delas instalação com pés de soja que vai ocupar uma sala inteira do espaço .
O Filho da Soja aborda a existência LGBTQIAP+ em cidades do interior de Santa Catarina, a partir da vivência do artista em cidades do Oeste catarinense, onde a principal fonte de renda vem das monoculturas de grãos. “Além das monoculturas de grãos, há por parte das pessoas nesses locais uma monocultura de mentes, onde o diferente é posto à margem e visto como uma peste, como um inço no meio da lavoura”, afirma Audrian. Ainda segundo o artista, a exposição serve como uma revanche simbólica e tardia a estes espaços onde crescer sendo quem se é, nem sempre é uma opção.
A exposição poderá ser visitada gratuitamente até 9 de setembro, sempre de segunda a sexta-feira, das 13h às 19h. A Fundação Cultural BADESC fica na Rua Visconde de Ouro Preto, 216, no Centro de Florianópolis.
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Por hoje é isso, volto na próxima semana.
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