1 – Moda de politizar tudo
Algumas campanhas dos politicamente corretos confrontam culturas religiosas, como a que foi divulgada na rede social como um fake de que Inter e Grêmio iriam, neste próximo domingo, fazer uma homenagem ao Orgulho LGBT. Como? Se em todos os estádios de futebol sentam patrão e empregados, pobres e ricos e ninguém pergunta ao cara sentado ao teu lado se ele é gay ou não. Como irá reagir um jogador mulçumano? Amanhã, se a campanha for feminista a favor do aborto, como irão reagir os jogadores católicos e evangélicos? Todos tentam ser felizes e esquecem-se da realidade. O resto é ilusão, sonho. O futebol tentou ser apolítico, não conseguiu. Agora se deixa levar pelas causas dos outros e esquecem as suas: a violência. Nestas campanhas há embutido a contínua tentativa de fazer com que o outro goste; e espero que não apareça uma a favor do maracujá: eu não gosto!
2 – Violência
Que tal começar uma campanha aceitando que outro torça pelo contrário, que ele sente ao seu lado vestindo a camisa do “adversário”. O futebol aceita fazer campanhas para os outros enquanto que os torcedores não podem sentar um ao lado do outro porque usam camisas diferentes. Que tal?
3 – Do outro lado
Jonathan, ex jogador do Avaí, vindo do Internacional, hoje contratado pela Chapecoense, virou o inimigo público do número um da torcida avaiana.
4 – Final da Champions
Será depois de amanhã, sábado, dia 28, em Saint-Denis, mas continuam dizendo que será em Paris. Não será. É como confundir São José com Florianópolis. O jogo será em Saint-Denis, que é outra cidade ao lado de Paris. Por falar nisso, o treinador do Liverpool, Jürgen Klopp, afirmou que quem quer ser campeão na Europa, mais cedo ou mais tarde, terá que passar pelo Real Madrid. É como vencer 13 vezes a Champions!
5 – Futebol na TV
Sábado, os canais de televisão abertas e por assinatura irão transmitir os jogos: Figueirense x Ferroviário pelo brasileiro da terceira divisão e Real Madrid x Liverpool pela decisão da Champions. Você que gosta de futebol, vai assistir a qual jogo?
6 – Coração Partido
Nesta quinta, dia 26, às 19h, jogam Vasco x Brusque, um adversário ao qual a cidade torcia unida pelo Vasco por causa do goleiro Valdir Appel, nascido em Brusque, e que defendeu o time carioca por muitos anos.
7 – Torcedores
Que se dizem participantes de organizadas (hooligans ou ultras) estão no futebol para brigarem e vandalizarem o patrimônio adversário. Pouco se importam com o futebol. Lamentável que dirigentes e patrocinadores alimentem gente deste tipo.
8 – Tênis e Roland Garros
O torneio de tênis de Paris, o Roland Garros, está ligado a Ilha pelas conquistas do Guga Küerten. A novidade deste ano é a presença de Carlos Alcaraz, um prodígio espanhol. Além disso, chamou-me a atenção que nenhum atleta pode mostrar a marca de outra bebida que não seja a patrocinadora da competição. Observem que as garrafas colocadas ao lado das bolsas dos tenistas não apresentam nenhum rótulo ou marcas.
9 – No futebol ao contrário
As camisas dos clubes servem de vitrine para várias marcas, sem nenhum objetivo a não ser arrecadar um dinheirinho a mais sem nenhum planejamento ou estudo de marketing. O leitor Sergio Abraham, ex-jogador de futebol de salão do Colegial e de campo do Figueirense, mostrou-se indignado e colou a foto da camisa do Operário de Ponta Grossa com o título: “Uma vergonha para o futebol”, com o qual concordo.
10 – Do meio
Maurício Sobrinho era do meio. Para ele uma empresa de comunicação era um negócio e não um instrumento político partidário. Chegou a Santa Catarina nos anos 70, do século XX, e montou televisão, rádio, jornal e site derrubando os “políticos” do meio. No futebol também começaram a aparecer gente do meio como Textor e Ronaldo que chegam para ganhar dinheiro e não para fazer política para agradar crônica e torcidas.
11 – Proibição
Polícia do Recife proíbe torcedor de levar ao estádio um rádio portátil, que costumam atirar no bandeira, árbitro ou adversários. Mas há quem pense que a graça de ir ao um estádio está em reunir a turma, tirar fotos, publicar, levar e tocar tambor, desfraldar bandeira, pular e dançar até quando time é atacado, achando que espetáculo não está no gramado, mas sim na arquibancada. O futebol tem um foro próprio que como a justiça comum também não pune como deveria.
12 – Ainda os jogos dos clubes de SC
Na sexta-feira, as 21h30, o Criciúma enfrenta o líder da Série B, o Cruzeiro; no sábado, às 15h, será a vez do Figueirense jogar contra o Ferroviário pela Serie C; no domingo, às 19h, no Mineirão, o Atlético local espera o Avaí. A Chapecoense, a outra equipe de SC, jogou quarta, dia 25, contra a Ponte Preta, em Campinas e empatou em 0 a 0.
FIM.