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NSC e ND e as conquistas do primeiro semestre

O início do segundo semestre de 2022 marcou a divulgação das conquistas dos principais grupos de comunicação catarinenses: o ND, que lançou a campanha o “O futuro chegou, e ele é ND”, afirma que é o maior em número de veículos e produção de conteúdo, e a NSC, que destaca a continuidade da liderança em televisão.

O ND mostrou também números significativos na corrida que mais mobiliza os dois: conteúdo digital. No semestre, o portal ND+ teve mais de 157 milhões de acessos diante de 134 milhões da NSC, segundo dados auditados pelo Instituto Verificador de Circulação, IVC.

Já a NSC acaba de divulgar os números de audiência do Ibope em três praças: em Criciúma, onde diz que teve 83% acima da soma das demais emissoras e em Blumenau 73% a mais. Já em Joinville o grupo se refere apenas ter a audiência maior do que a soma dos concorrentes.

Nessas praças, na véspera da pesquisa anual, a NSC aumentou em 15 minutos a produção local visando a turbinar seus números. Há um efeito sanfona anual em relação a isso: perto da pesquisa aumenta, depois diminui para baixar custos.

Os números percentuais não permitem avaliar o desempenho do meio televisão no interior catarinense, se ocorre o mesmo que nas capitais brasileiras, que é a diminuição da quantidade de telespectadores diante do crescimento do streaming.

 

Troca de cadeiras

Mudanças de rumo de duas profissionais propiciaram mudanças nas redações das TVs: Karem Fabiani, que deixou a Barriga Verde e a televisão depois de vinte anos de atuação, e Adriana Krauss, que saiu da NSC Blumenau. Para o lugar de Adriana, na apresentação, foi Patrícia Silveira, que estava em Itajaí, que levou a repórter Ana Cristina Machado, da BV. E na chefia a editora que era de Joinvile, Katiuscia Reis.

Para o lugar de Karem foi Gabriela Milanezi, que era da NDTV. Ela foi substituída pelo repórter Arliss Amaro, que deixou o SCC.

No SCC assumiu o comentarista Roberto Azevedo, saído da afiliada da Band. Na ponta dessas mexidas, a BV levou a estudante Julia Matos, que já mostra bom desempenho nas primeiras matérias.

Esta semana tem previsão de mais gente trocando de canal, o que aumenta a oxigenada no meio e, por enquanto, nos livra das textos ao vivo cheios de “né” e “aí”.

Em Blumenau, a troca de comando deu uma aliviada no ambiente interno que estava muito tenso.

 

Soft

A crise na CNN, já relatada aqui, tem ciumeira no programa CNN Business Soft, apresentado por Phelipe Siani e Fernando Nakagawa. A equipe entende que há mais recursos investidos no programa semanal que no jornalismo diário. Se isso de fato ocorre, é um erro primário.

 

Gaúcha

O processo de descaracterização da Rádio Gaúcha continua: agora atacaram o correspondente noticioso há 65 anos no ar. Para começar, mexeram na apresentação, tornando-a igual a emissora concorrente, a Guaíba. Depois, editaram a característica histórica baseada na obra Guilherme Tell, de Rossini, transformando em algo não compreensível.

E o nome? Correspondente Resfriar. Com todo o respeito a empresa, não dá! O nome do programa e o patrocinador devem fazer uma espécie de casamento, estarem afinados para dar certo.

 

Críticas

Patrícia Poeta não emplacou ainda na apresentação do programa Encontro, no lugar de Fátima Bernardes. Desde sexta-feira, ela virou alvo no twitter, desde que a Revista Veja publicou uma crítica ao programa de sexta-feira passada, quando o músico/internauta Edu Krieger fez um samba relatando as notícias da semana. O texto é quase todo um equívoco, e já no início relaciona as queimadas na Europa com uma “semana que já começou quente.”

O texto da Veja foi de Valmir Moratelli. E o tal do samba/notícia está aqui embaixo:

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