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Turismo, Mundial, Favoritos e ‘Quanto custou um time da Série D?’

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1 – Perda de tempo e de dinheiro

O time de segunda deixado pelo Totti faria melhor e mais barato do que este que a torcida chama de time Série D. O Avaí subiu e caiu sem deixar nada, nenhuma herança que se possa aproveitar. Disputou a Série A com um time de terceira divisão, com alguns velhos sem condições de manter o nível que exige a Primeira Divisão.

Totti, o ex-presidente, que gastou menos em uma “administração temerária”, deve estar arrependido de ter promovido o clube à Série A. Não fica nada, nem do time que subiu e muito menos do que caiu. Nenhuma revelação, porque Arthur Chaves foi embora por três milhões de euros. Nada! Quem sabe Marquinhos Santos como treinador para começar a temporada no estadual, que não cobre nem as despesas dos três primeiros meses do ano.

 

2 – Os promovidos a “Elite”

Uma “prosa” chamar a Primeira Divisão de Série A, isto se deve para que o torcedor não tenha que responder que o clube disputa a Segunda Divisão. Para o público de mídia, investidores e pessoal da publicidade o retorno de Cruzeiro, Grêmio, Bahia e Vasco da Gama à Série A trazem melhores benefícios do que Atlético GO; Avaí, Juventude, Operário ou Cuiabá. Clube da gangorra: subindo e descendo. Como a divisão da riqueza do futebol é injustamente dividida, a diferença ficará maior nos próximos anos.

 

3 – Irmão da Deda e genro do Loló

Além destes, Raimundo Vieira é cunhado do cantor e compositor Luis Henrique. Ele escreveu, no espaço que tem nas redes sociais, o seguinte: “No início do campeonato o time do Avaí foi derrotado na Ressacada pelo Juventude e Cuiabá, jogando com 11 e os adversários com 10 jogadores, ali o time foi condenado a voltar à Série B”.

 

4 – A convocação do Tite

Já deve ter saído quando você começar a ler o “Nossa Jogada” desta segunda-feira, dia 7/11. Vou mais longe e o time titular deve ser este: Alisson; Daniel Alves, Tiago Silva, Marquinhos e Alexsandro; Casemiro, Fred e Neymar Jr.; Antony, Gabriel Jesus e Richarlyson… Se variar, vai ser muito pouco.

A história do Brasil nos Mundiais reserva sempre um time diferente a partir das oitavas de final, depois da seleção enfrentar no dia 24/11, às 16h, a Sérvia; no dia 28/11, às 13h, os suíços e no dia 2/12, às 16h, a seleção de Camarões.

A primeira no grupo enfrenta a segunda colocada entre Portugal, Gana, Uruguai e Coréia do Sul. Se sair em segundo enfrenta o primeiro deste grupo. O jogo final será no dia 18/12, às 12h.

 

5 – A coroa do Tênis

Está mudando de mão. O primeiro a aparecer exigindo o trono foi Carlos Alcaráz e neste final de semana, em Paris, surgiu outro pretendente a usar a coroa que foi de Federer, Nadal e Djokovic nos últimos 20 anos.

O dinamarquês Holger Rune venceu os últimos quatro torneios, o último foi o Master 1000 de Paris-Bercy, derrotando  Djokovic por 3/6; 6/3 e 7/5. É o rei mais jovem a exigir a coroa: Holger Rune tem 19 anos.

 

6 – Série C e o contrário

Quem o Figueirense irá encontrar e enfrentar em 2023 são os clubes que caíram da Série B: CSA; Brusque; Operário e Náutico. É bom lembrar que só tem quatro vagas. Eles estão no mesmo nível do time que pretende montar o Figueirense, organizado em torno de Oberdan e com um novo treinador.

Até o final do Estadual, os dirigentes contratarão e dispensarão, na velha fórmula e estratégia do futebol amador, que se diz profissional e que tenta agradar os torcedores oportunistas que faturam publicidade usando o nome do clube. Veja:

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7- Favoritos a Taça do Mundo

No Mundial do Catar os favoritos são sempre os mesmos: Alemanha, França, Espanha, Brasil, Portugal, Argentina, Bélgica e por fora a Croácia. Mas é melhor esperar antes de apostar na França, como bi-campeã.

 

8 – Inveja dos campos da Premier

Cada vez que vejo um jogo do campeonato inglês de futebol e observo os gramados, seja de clube dito grande, seja dos pequenos estádios, dá uma inveja por parecerem um “tapete verde”.

Mas não eram assim até o final dos anos de 1980, quando os ingleses usavam o jogo direto, bola levantada para a área para um jogador alto e em campos embarrados, porque chove muito na ilha. Os dirigentes contrataram agrônomos, que cuidam dos campos de golfe e, conseguiram transformar os gramados do futebol em “greens”, o último espaço para “embocar” a bolinha de golfe.

 

9 – Desculpas através de uma carta

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O presidente Julio César Heerdt do Avaí pediu desculpas, através de uma carta, que publicou no site do clube dirigido aos torcedores. Deveria se dirigir aos 13 mil sócios, porque torcedor é uma figura oportunista, que só aparece em jogos decisivos ou quando há atrações como na Série A, onde participam clubes que dividem o amor com o Avaí.

Leia: “Desculpe e agradeço a confiança… Foi um ano de dificuldades, que virou um ano e meio em pagamento de salários…” Querendo transferir parte da culpa ao ex-presidente Battistotti, mas quando se candidatou sabia das dívidas, que vêm desde a administração de Nilson Zunino.

Este ano o Avaí gastou mais de R$ 100 milhões, de direito de imagem, mensalidades de sócios, ingressos no estádio e placas de propagandas no estádio, nas camisas.

Em 2023, na série B a cota da TV baixa de 75 milhões para 9 milhões é quando deve aparecer o presidente moderno ou temerário para voltar à Série A e não permitir cair para a Série C, que deixará a turma do outro lado da ponte rindo e escaneando.

 

10 – Como se cai da A e na B?

Desde quando começou o campeonato brasileiro de futebol com a fórmula de pontos corridos, tenho dito que com 44 pontos ganhos, 11 vitórias e 11 empates, nenhum clube cai. Tem sempre um sabido que diz mais ou menos, sem se dar conta de que 11+11 é igual a 22 jogos, permitindo que o clube sofra um total de 16 derrotas em 38 jogos. Olhe as últimas tabelas de todos os campeonatos pelo mundo com 20 clubes. Entendido: Portugal, porque o mercado é pequeno, e Alemanha, por causa do frio, em seus campeonatos, participam apenas 18 clubes.

 

11 – Futebol não casou com turismo

A diretoria do Flamengo pediu a CBF para antecipar a data do jogo contra o Avaí, que seria no sábado, alegando que pretende comemorar a Taça Libertadora com um desfile no domingo, dia 27/11, desde a Barra da Tijuca passando pelas praias da Zona Sul e terminar na Avenida Presidente Vargas. A diretoria do Avaí, presumo, que não irá colocar obstáculos.

Mas e os torcedores do Avaí ou do próprio Flamengo que compraram um pacote de turismo ao Rio de Janeiro, aproveitando a data e terão que desmarcar? Quem os indenizará?

Turismo e futebol ainda não se deram conta de que podem produzir riquezas e empregos, como se faz na Europa nos deslocamentos dos clubes nos campeonatos nacionais e na Champions. Aqui nossos dirigentes entendem que torcedores é um bando de vândalos, que causam prejuízos materiais e de imagem por onde andam.

FIM.

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