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CBN tenta conter evasão de audiência

Nos próximos dias, a rádio CBN Diário enfrenta uma nova mexida na programação, desta vez para conter os danos na audiência causados pela alteração anterior: a emissora ficou atrás da Jovem Pan News nas duas últimas pesquisas do Ibope, em último lugar entre as FMs.

No pacote de ações, está a volta do Debate Diário para as 13 horas, lugar em que esteve por 23 anos quando foi erroneamente alocado para as 11 horas, distante dos ouvintes prioritariamente homens. Estão previstas ainda mudanças em horários dos âncoras, como Raphael Faraco e Renato Igor, com a introdução de um debate com o mesmo nome do programa de maior sucesso da antiga TVCom, Conversas Cruzadas.

Making Of não tem informação ainda se parte da programação da CBN Dário continuará sendo dividida com a franquia de Joinville, que é outro dos erros de enfoque do produto, que não agrada nem ao público da Capital e nem ao Norte do Estado.

 

Equipe

Uma das causas da queda de audiência da CBN pode ser atribuída a desmobilização da equipe, com a demissão de pessoal experiente e bom de microfone (mas não do agrado do gestor on-line). A emissora abandonou a reportagem de rua, tanto esportiva como de geral, abrindo o flanco para a Pan.

No esporte, já está retomando a cobertura presencial, mas em notícias gerais ainda não. A CBN esteve distante dos grandes fatos jornalísticas da capital nos últimos meses.

Para recompor um pouco foi buscar Cristian deLos Santos, um repórter batalhador que estava na emissora concorrente, que opera em todas as frentes.

As alterações que derrubaram a audiência da CBN foram feitas em novembro de 2020. Pode-se dizer, sem errar, que foram amadoras, com muita pretensão, mas pouca head.

 

Fico

Reprodução/Facebook
Reprodução/Facebook

O jovem âncora do SBT Meio-Dia, Fernando Machado, com dez anos de casa, renovou seu compromisso com a emissora. Ele foi sondado para fazer parte do novo processo da CBN Diário, mas acabou optando por continuar na TV.

Fernando também estava convidado para concorrer nas eleições de outubro, mas declinou. Aliás, a mosquinha azul da política anda rodando o Morro da Cruz.

 

Guerra

A invasão da Ucrânia coloca diariamente diante de nós os horrores da guerra. São cenas comoventes. Às centenas de mortos civis, soma-se agora a do ex-repórter do New York Times, Brent Renaut. Ele foi baleado e morto em Irpin, próximo a Kiev, quando filmava a fuga de refugiados.

Reprodução/NYT
Reprodução/NYT

Uma das cenas mais chocantes da invasão russa também é do jornal norte-americano. Ela mostra uma mãe e seus dois filhos, de 18 e 9 anos, mortos na calçada, atingidos por um morteiro.

Quem foi fotografou foi Lynsey Addario, que fez a publicação em seu Instagram.

Reprodução/Instagram
Reprodução/Instagram

 

Imprecisão

Reprodução/G1
Reprodução/G1

Uma brincadeira comum nas redações de jornalismo era atribuir a um estagiário eventuais erros em qualquer tipo texto. Em alguns casos, mesmo por irreverência, é injusto atribuir a iniciantes erros como neste trecho do g1, o maior portal de notícias do País. Eles não merecem.

O título é “como a guerra na Ucrânia pode acabar? Especialistas analisam o conflito”. E o texto a seguir não precisa de grande explicação. Ou precisa?

“Especialistas ouvidos pelo g1 são unânimes: não há resposta exata, e todos os cenários envolvem incertezas. Ainda assim, há um consenso: tudo passa pelas negociações entre Ucrânia e Russia.”   

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

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