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Projetos de Lei em votação no Congresso para conter o aumento de preços dos combustíveis

Foto: Pixabay

Fundo de Estabilização. Enquanto o governo anuncia mais um aumento na gasolina, no diesel e no gás, no Congresso tramita o Projeto de Lei-PL que desvincula o preço do petróleo do dólar e alivia a inflação. Segundo a Agência Brasil o PL 1.472/2021 cria o Fundo de Estabilização e visa usar os recursos deste para evitar que os efeitos das constantes mudanças no preço do petróleo e demais variáveis que afetam o valor dos combustíveis sejam sentidos diretamente nos postos de gasolina. O PL estabelece diretrizes da política de preços na venda de combustíveis e derivados do petróleo, como proteção dos interesses do consumidor; redução da vulnerabilidade externa; estímulo à utilização da capacidade instalada das refinarias; modicidade de preços internos e redução da volatilidade de preços internos. O projeto estipula também que os preços dos combustíveis derivados de petróleo praticados no país tenham como referência as cotações médias do mercado internacional, os custos internos de produção e os custos de importação. O projeto de lei é de autoria do senador Rogério Carvalho (PT-SE).

ICMS e auxílio gás. Outro projeto que tramita no Congresso também segundo a Agência Brasil é o Projeto de Lei Complementar – PLP 11/2020 que propõe a simplificação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em todo o país, instituindo a chamada “monofasia”, ou seja, a cobrança do imposto em apenas uma fase da cadeia produtiva. Atualmente, o ICMS sobre combustíveis varia de estado para estado e é calculado em toda a cadeia de distribuição e sobre um preço médio na bomba. O PLP propõe que o tributo tenha valor fixo em reais, por litro de combustível, em vez de ser cobrado como uma porcentagem sobre o preço final do produto. O projeto inclui ainda aumento no valor do auxílio gás, revendo a legislação que o criou e ampliando seu público para 11 milhões de famílias em 2022. Seria o dobro de sua meta de atendimento em relação aos valores originalmente aprovados na lei orçamentária anual. Para custear a ampliação, Prates estima que será preciso dobrar o orçamento do programa, incluindo mais R$1,9 bilhão.

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